segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sem tentativas de analises profundas e teóricas.
Só o que um admirador de final de semana quer saber sobre os filmes que passam nas telonas.

Juno
Trazendo o título de “filme independente do ano”, Juno foi conquistando a simpatia de platéias em todos os cantos que passava.

O filme conta a história da jovem Juno, uma menina de 16 anos que engravida de seu melhor amigo após a primeira experiência sexual dos dois. Após uma breve visita a uma clínica de aborto, Juno decide dar seu filho para a adoção e o casal “perfeito” não demora a aparecer.

Dirigido por Jason Reitman, do bom Obrigado por Fumar, o filme tem no simples e brilhante roteiro seu grande trunfo. Vencedora do Oscar de Melhor Roteiro Original, a ex-stripper Diablo Cody confere ritmo acelerado aos diálogos. Os personagens, ao mesmo tempo em que parecem estranhos, poderiam ser aquele seu vizinho um pouco diferente.

A indicada ao Oscar Ellen Page mostra que é realmente uma grande atriz e nos brinda com mais uma grande atuação. Sua Juno é precoce em um instante, e no outro volta a agir como uma adolescente boba. Michael Cera, que faz o amigo e pai do filho de Juno, parece ter se especializado no papel de jovem excêntrico. Destaque fica também para a trilha sonora simpática.

Resumindo, Juno tem tudo para agradar a todos e não deve causar reações extremas em ninguém. O filme é “bonitinho”, pra cima, e consegue divertir e comover na medida certa.